O movimento das forças armadas e a assembleia constituinte na revolução portuguesa (1975-1976)

Autores/as

  • Maria Inácia Rezola Universidade Nova de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.17811/hc.v0i13.347

Palabras clave:

Assembleia Constituinte, Revolução dos Cravos, transição para a democracia, Forças Armadas

Resumen

A 25 de Abril de 1974, o Movimento das Forças Armadas (MFA) levou a cabo um golpe de estado que derruba a ditadura que dominara Portugal durante 48 anos (1926-1974). A ideia de evitar a apropriação do golpe, e evitar uma nova ditadura, levara os capitães de Abril a proverem-se de um programa político mínimo assente em três ideias basilares: descolonizar, democratizar e desenvolver. No entanto, o derrube da ditadura não significou o imediato advento da democracia, dando lugar a uma dura e longa confrontação entre as «via revolucionária» e «via eleitoral», levando não só à desagregação do MFA como também ao questionamento do papel da Assembleia Constituinte, antes e depois da sua eleição.

 

Enviado el / Submission Date: 03/04/2012

Aceptado el / Acceptance Date: 15/05/2012

Biografía del autor/a

Maria Inácia Rezola, Universidade Nova de Lisboa

Doutorada em História Institucional e Política Contemporânea, é investigadora do Instituto de História Contemporânea da FCSH da Universidade Nova de Lisboa e docente da Escola Superior de Comunicação de Lisboa. Tem diversas obras publicadas sobre a ditadura e a transição portuguesa. Actualmente integra a equipa de investigação do projecto “Justiça política e transição à democracia”

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Número

Sección

El constitucionalismo histórico portugués (1826-1976)